Olá! Voltei!
Não vou pedir desculpa por ter estado ausente durante tanto tempo, mas agradeço a todos os que sentiram a minha falta e me pediram para voltar.
Às vezes é preciso parar.
E quando paramos para analisarmos melhor, para nos conseguirmos distanciar e olhar para as coisas de outra maneira, com outras perspetivas, ou quando paramos porque sentimos mesmo que é o melhor a fazer naquele momento, não temos de nos maltratar só porque naquele momento não conseguimos fazer diferente. Não quer dizer que desistimos, que somos fracos… Significa sim, que somos humanos e que estamos atentos às nossas necessidades. E isso é bom!
Eu parei porque não estava a conseguir lidar bem com esta nova vida de blogger… Apesar de adorar o BLOOMSHE e não querer de todo desistir deste projeto, a verdade é que nunca fui muito ligada a redes sociais… Tinha a minha página pessoal do Facebook, onde pouco publicava e depois era e sou administradora de umas outras páginas de trabalho… Mas que acedia apenas no trabalho e através do pc do trabalho. Fora do horário de trabalho não acedia absolutamente a nenhuma rede social. Fui até (provavelmente) a última pessoa do meu grupo de amigos a ter um smartphone e internet no telemóvel, logo, poder aceder às ditas redes sociais a toda a hora em qualquer lugar, foi uma coisa que chegou tarde… Mas o ter chegado tarde apenas me poupou uns anos, daquilo que um dia eu ia perceber…
Quando criei o BLOOMSHE em junho de 2016, aderi também pela primeira vez ao instagram (apenas para o blog – https://www.instagram.com/bloomshe.blog/ ) e criei também uma página no Facebook para o BLOOMSHE (https://www.facebook.com/BloomShe.Blog/)
Passei a ter o Blog (www.bloomshe.com), o instagram do BloomShe e a página do blog no FB. E a minha ansiedade acordou outra vez!
Quem me conhece sabe que sempre fui uma criança, hoje, Mulher ansiosa, e por ter chegado a pontos dessa ansiedade mexer e até, inclusive, destabilizar por completo o meu bem estar e a minha vida, há uns anos atrás tomei certas e determinadas atitudes na minha vida para poder combater, ou pelo menos compreender, aceitar e ter consciência desta ansiedade demoníaca e trabalha-la. Foi quando mudei por completo imensos hábitos na minha vida, e comecei a praticar Yôga. E a minha vida começou a mudar para melhor. Comecei a conhecer-me melhor, a impor-me limites, a gostar mais de mim e a ser mais feliz.
Em meados de junho/ julho, deste ano, (coincidiu com um ano depois de ter criado o blog, o meu querido e adorado BloomShe) eu comecei a ter outra vez imensos problemas em dormir… Cada vez que publicava uma coisa, não conseguia desligar-me do telemóvel.
Chegava a casa tarde depois dos treinos, jantava e estava sempre ligada ao telemóvel. Imaginem que eu estava a comer (jantar/ almoçar/ tomar o pequeno-almoço, whatever) e a fotografar, ou a escrever, ou a publicar… Depois sentava-me um pouco no sofá, ligava a televisão, mas nem olhava para ela… Continuava agarrada ao telemóvel. Ia deitar-me e acordava constantemente para olhar o telemóvel… Para ver as críticas, os comentários, o número de visitantes no blog… de manhã acordava cedíssimo para preparar aqueles lindos, maravilhosos e deliciosos pequenos-almoços, mas com tanta pressão (que eu colocava sobre mim) em fazer sempre e melhor, em fotografar, em publicar… quando de facto me sentava para o comer, já não tinha vontade de o comer, quando não sentia até náuseas…
Paralelamente a esta situação eu estava a viver outra, totalmente oposta.
O Yôga transformou-me. Mudou os meus hábitos alimentares. Mudou a minha maneira de pensar, de ver, de sentir, de estar, de amar…. Transmutou-me!
E eu tinha e tenho certos objetivos… Queria uma vida mais consciente, mais plena, mais presente… E sentia que passava os dias a “lutar” e a “viver” duas coisas completamente distintas e opostas. Por um lado, a crise de ansiedade que se estava a instalar e por outro a procura de uma paz interior e um despertar pleno.
Fui obrigada a olhar para mim e dizer, pára. E parei. A seguir entrei de férias e foi maravilhoso, porque consegui ir de férias sozinha (sem a ansiedade). Quando voltei de férias sentia-me tão bem, tão livre, tão plena, que não consegui voltar ao blog. Cada vez que pensava:
“tenho isto tão giro para partilhar”, ou “esta receita é maravilhosa, tenho mesmo de contar como aconteceu”… A ansiedade dizia-me “Olá!” e eu respondia-lhe: “Adeus!”
E depois vêm as pessoas que te dão força, que gostam de ti, que gostam de te ler e que aguardam o teu regresso. E perguntam se está tudo bem, porque nunca mais escreveste e têm saudades. E depois vêm aquelas que te pedem receitas…. E depois vêm as outras que te dizem que sentem saudades dos teus posts…
E tu um dia voltas a ganhar coragem, e hoje foi o dia!
Claro, com a promessa a mim própria, que vou ter limites impostos e que este espaço é maravilhoso, mas não me pode engolir nem manipular. E está em mim em não querer ser perfeita! E se o Bloomshe é o meu blog, uma extensão de mim, também ele não é, nem será perfeito. E só temos de ser felizes os dois tal e qual como somos. Com os nossos defeitos todos e com as nossas qualidades todas!
Eu já andava a preparar este regresso há algum tempo e não sei se ontem persenti que era hoje, mas é certo e verdade que, ontem, depois de almoço comecei por me sentir enfartada, desconfortável, com a sensação constante de precisar de arrotar, a meio da tarde, continua a arrotar, já com uma ligeira sensação de azia, dores abdominais, idas constantes ao WC… E só desejava um cházinho milagroso, que me tirasse todo aquele desconforto que estava a sentir.
Foi quando surgiu “ no meu ecrã o chá de boldo” e os seus bestiais e prometedores benefícios:
- Melhora o funcionamento do fígado;
- Auxílio na digestão e no funcionamento do aparelho digestivo;
- Diminuição da azia;
- Diminuição dos efeitos das bebidas alcoólicas;
- Auxílio no tratamento de gastrite;
- Auxílio no tratamento de problemas na vesícula biliar;
- Alivio dos sintomas da intolerância alimentar;
- Diminuição dos gases;
- Atua como antioxidante, antifúngico e antibacteriano;
- Tem efeito calmante;
E perante tantas promessas e estando eu tão fragilizada e a necessitar de acreditar numa salvação rápida e urgente, decidi que ia comprar o chá de Boldo. Quando tomo esta resolução e a transmito aos meus colegas, diz-me o Carlos (um colega de trabalho).
Tenho lá disso em casa. É uma espécie de arbusto que tenho lá para trás no quintal, se quiser trago-lhe umas folhas. Até lhe posso trazer uma haste para plantar.
Hoje, fui acarinhada desta maneira!
Hastesinha de Boldo que vou levar para a minha casinha, plantar, cuidar, dar muito amor e esperar que ela me retribua com um pleno bem estar! ❤
Obrigada, Carlos!!