All you need is Love & Masala Chai

Masala Chai  – Um chá Indiano que te vai aquecer a alma…

Há coisas que mudam ao longo da nossa vida, mas há outras que nos acompanham desde sempre. Beber chá/ tisanas; fazer do chá um ritual; ter sempre imensos tipos de chá em casa; conseguir de qualquer coisa fazer um chá, (bem sei que também não é propriamente a coisa mais difícil do mundo de se fazer…. basta ter água, um fervedor e mais qualquer coisita… mas olhem que ainda assim, há imensa gente que compra saquetas de chá, ao invés de criar os seus próprios chás… por isso, e tal como diz a minha querida professora de Yôga, mas por outras palavras: o básico e o essencial às vezes por ser tão simples, barato e acessível, torna-se “invisível” e inalcansável para muitos) gostar imenso de chá/ tisanas; e fazer deste preparado uma bebida frequente, sempre fez parte da minha vida…. porque nem todos os vícios são maus!

Hoje, este post é “influência” sem sombra de dúvidas da minha Querida Professora de Yôga, (que me tem inspirado e guiado imenso em diversas áreas e sobre variadíssimos temas, apesar de existir uma ligação entre todos eles…) uma vez que, tanto a receita como a bebida em si, chegou a mim (pela primeira vez) pelas mãos dela. Da mesma maneira que a parafraseei há pouco, numa “ideia” que ela expressa muitas vezes nas nossas aulas, para tentar explicar o quanto é primordial dominarmos as técnicas dos Pránáyámas, para um bem-estar pleno e contínuo, como forma de estarmos mais conscientes, logo mais presentes, logo também mais capazes e até como auxilio nos mais variados momentos do nosso dia-a-dia e da nossa vida. Como um controlo emocional, por exemplo; ou como substituto de uma caixa de xanax; ou ao invés de marcares uma consulta caríssima de psiquiatria ou psicologia… Ou em alternativa de fazeres “aquela cena desagradável” que toda vizinhança fica a olhar de ti de lado”… ou ainda, (agora para os que gostam de ser mesmo radicais) em vez de te atirares literalmente ao pescoço do teu chefe naquele momento… e por aí fora.

Para perceberem Pránáyáma significa expansão da bioenergia através de respiratórios. Em sânscrito Prána significa bioenergia; ayáma significa expansão, intensidade, elevação. Pránáyáma designa então as técnicas utilizadas de respiratórios conscientes e estruturados que conduzem à intensificação ou expansão do prána (fonte de energia vital) no nosso organismo.

Então o que é que isso significa?

Já devem ter reparado que quando ficamos nervosos ou irritados a nossa respiração fica ofegante curta e descompassada. O que se segue? O stress aumenta. Ficamos toldados. O cérebro começa a disparar uma série de sinápses e a nossa mente entra em atividade excessiva.

Resultados?

Os resultados normalmente não são potenciais candidatos ao prémio Nobel da genialidade, como muitos poderão pensar. O resultado é frequentemente qualquer coisa como mais tarde originar aquele tipo de pensamentos:

  • “Devia ter mantido a calma”;
  • “Não devia ter dito ou feito aquilo, mas estava de cabeça quente…”;
  • “Acabei por me descontrolar…”
  • “Perdi a cabeça!” (quando não se perde mais qualquer coisa…)
  • Oh pá, Bloqueei!!
  • Não era eu a falar/ agir… (foi “aquela coisa” que às vezes entra dentro de mim e depois faz estas coisas… sei lá!)

Ou seja, umas das ferramentas mais importantes, mais determinantes e pujantes da nossa vida para a nossa vida, habita dentro de nós, é despertada e controlada por nós (desde que conscientes) e é absolutamente acessível a todos! E aqui o todos não tem * com os requisitos em letras minúsculas… Aqui o TODOS incluí incrivelmente todos. Essa ferramenta é o controlo e consciência da nossa própria respiração. E tal como a Marcela (a minha querida professora de Yôga) explica; “Mas por ser uma coisa de graça, por ser inato a qualquer ser humano, acessível e das coisas mais básicas, (afinal até um recém nascido -respira- sem ninguém lhe ensinar) não lhe damos o devido crédito ou valor… Até começarmos a dar!

Eu por exemplo, descobri a fonte da felicidade e do amor com os pránáyámas e meditação. É como aprender a abrir a” torneira” destes dois supremos sentimentos que existem dentro de mim e deixá-los fluir enquanto percorrem todo o meu ser;

Agora que já vos despertei a curiosidade, nada como prepararem o MASALA CHAI e de seguida colocarem em prática umas técnicas de Pránáyámas. A respiração Yôgi é sempre nasal, silenciosa e completa. Ou seja, inspiram primeiro pelo abdómen (que poderá corresponder até 60 % da vossa capacidade respiratória) depois intercostal (centro) e por fim torácica (peito), proporcionando assim um melhor e maior aproveitamento da nossa capacidade pulmonar. Quando estamos atentos à nossa respiração, estamos conscientes, logo presentes no aqui e agora.

Eu experimentei o CHAI pela primeira vez, quando fui ao meu primeiro Challenge de Yôga. No fim de quase 3 horas a praticar Yôga houve um pequeno convívio, com direito a CHAI (preparado pela Marcela) e eu apesar de não beber leite, não quis deixar de provar (até porque os aromas preencheram de imediato todo o espaço e eram fantásticos) e fiquei logo fã.

Na última semana, por coincidência ou não, houve umas 3 pessoas que me pediram a receita (por saberem que eu já a tinha reproduzido uma série de vezes). Vai daí, achei que deveria partilhar convosco também e aqui fica ela!

MASALA CHAI

INGREDIENTES:

  • 1/2 litro de água
  • 1/2 litro de leite (a receita original diz que quanto mais gordo melhor, mas eu como não bebo leite, uso ou bebida de arroz ou de amêndoa)
  • 2 paus de canela
  • um pedaço de gengibre fresco ralado
  • 1 colher de sopa de chá preto
  • 3 sementes de cardamomo
  • alguns grãos de pimenta preta
  • uma colher de sopa de mel ou de açúcar mascavado (opcional – eu só utilizo o mel para adoçar no caso de querer beber o CHAI logo após o ter preparado. Porque no caso de o preparar de véspera, por exemplo, basta coar as ervas todas, mas manter os paus de canela no recipiente. Os paus vão abrir e adoçar naturalmente o chá e fica divinal e sem calorias extras, o que é maravilhoso)
  • uma estrela de anis (opcional)

PREPARAÇÃO:

Levar ao lume um tacho com a água e juntar as especiarias todas (os paus de canela, os cardamonos abertos, as bagas de pimenta preta, a estrela de anis e o gengibre ralado) e esperar que ferva.

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Quando começar a ferver, deixem ferver por uns 4 a 5 minutos, para os óleos e os aromas se fundam por completo. De seguida e sem desligar o lume, acrescentem o leite e a colher de chá preto. Aqui convém que fiquem atentos, pois já não deve ferver novamente. Deverão desligar o lume quando o sentirem que o preparado está na iminência de voltar a ferver.

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Nesse preciso momento, devem então desligar o lume, tapar o preparado e deixar assentar por mais uns 5 minutos. Para apurar bem, muito bem.

Por fim é só coar tudo para um bule ou outro recipiente qualquer que prefiram (não se esqueça de manter os paus de canela que utilizaram, no caso de querem o vosso Chai docinho, mas sem utilizar açúcar, adoçante ou mel. E hummmmmmmmmmm….

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Sim, vão sentir-se aconchegados! ❤

 

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