Hoje, venho falar-vos de um chá que faço imensas vezes e que tenho quase sempre em casa. É um chá de tisanas e com alguns acrescentos, que aliás, são os meus preferidos, não só por poder fazer uso do que tenho em casa, como também me dá uma liberdade imensa de explorar combinações, aromas, para além de ser giro, é como brincar aos cientistas.

A base amiudadamente é a mesma, possibilitando-me depois diversificar o resultado final consoante a finalidade do chá, ou mediante os ingredientes que tenho, ou até e não menos valorizado, atendendo aos meus desejos naquele momento. Considero importante saber ouvirmo-nos por dentro, escutarmos aquilo que precisamos, ou desejamos e “dar corda aos sapatos” para nos satisfazermos. E voltando ao chá, (tenho esta tendência para me dispersar em pensamentos…) a base é composta por 3 simples, mas poderosos ingredientes: o gengibre, o limão e a canela. E depois há um “poço sem fundo”de possíveis combinações possíveis, basta permitirem que a vossa imaginação flua livremente, ou basta arriscarem com aquilo que têm em casa… Pessoalmente adoro juntar cardamono, que deixa um travo maravilhoso neste chá e hortelã, principalmente nesta altura do ano. A hortelã oferece uma frescura ao chá que é divinal, sobretudo se o bebermos fresco. Fica mesmo bom. O outro motivo é que no Verão tenho imensa hortelã a crescer em casa…

Perguntam-me que tive eu na ideia para vir aqui partilhar e dissertar sobre um chá tão simples e que acredito até, que quase toda a gente senão toda, o sabe fazer!… E eu respondo:

Porque este chá lá em casa tem diversas finalidades. Este chá, não é só um chá. É um chá muitíssimo diversificado. E porque gosto de falar de coisas úteis. Porque falar de coisas úteis por mais simples ou banais que sejam, pelo menos são úteis e se são úteis ninguém me pode acusar de fútil, porque falo de coisas úteis. Fico mesmo feliz com isto! Até sinto cá dentro.

Agora vou despachar isto com o chá e pronto:

Ahhhhhhhhhh, mas antes disso, preciso de fazer aqui uma ressalva importantíssima… Já me estava a esquecer. (Eu faço o alinhamento dos meus posts mentalmente e nem sempre se encarrilam como eu desejaria… Esta cabeça já não é o que era.)

Eu imagino que deve existir por aí muitas alminhas que olham para mim e imaginam que eu “compro tudo feito”, mas as aparências iludem e não é pouco… E se há pessoa organizada, que esquematiza, estuda, analisa e prepara tudo com antecipação e só depois de muitas, mas muitas mesmo investigações, observações e comprovações, sou eu. E isto vem a propósito deste chá. Este chá é um complemento importantíssimo de muitos dos meus pequenos-almoços. Como foi por exemplo o de hoje. Uma vez que não bebo leite há mais de 6 anos (desde que comecei a viver sozinha) utilizo imensas vezes o chá em detrimento do leite. E isto vem reforçar o porquê deste post.

Agora sim, vou mesmo despachar isto:

Descascar o gengibre fresco e cortar umas 8 rodelas, mais casca de um limão (podem utilizar também rodelas finas se preferirem), 2 paus de canela e umas pernadas frescas de hortelã, isto para 2 litros de água. Eu coloco tudo num tacho grande e levo ao lume. Deixo ferver 10 minutos e depois de desligar deixo repousar por mais 10 minutos antes de coar o chá para os frascos de vidro. Se quiserem acrescentar ingredientes, nomeadamente o cardamomo como vos falei devem fazê-lo juntamente com os outros ingredientes… Deixar ferver, repousar e verter…

Estes frascos com um litro cada um, depois de arrefecidos vão direitinhos para o meu frigorífico e assim tenho sempre chá fresco em casa. Que é ótimo. Para além de ser refrescante, também é, tal como já vos expliquei, um aliado a outros preparados que faço. Por isso é muito importante ter as coisas planeadas e alinhadas, para que nunca me falte nada na hora de elaborar um maravilhoso prato.

Agora sim, sinto-me suficientemente à vontade para fazer outro post a explicar e apresentar o meu pequeno-almoço de hoje…

Até já!