Sexta-feira, tempo incrível, daqueles dias em que sabe mesmo bem estar na rua, passear e aproveitar o merecido descanso, ou não…

Tenho sorte, há pessoas que nunca se esquecem de mim, o que é muito bom e na 4 feira sou surpreendida por um telefonema, que vinha a ditar aquilo que seria a minha noite (e que noite) de sexta-feira. Desde já o meu muito obrigada a essa pessoa muito especial! Tinha 2 bilhetes reservados para ir assistir àquele festival que só acontece de 2 em 2 anos em Portugal e que já provou ser um dos melhores!

Excelente organização, decoração fantástica, 10 pontos para as casas de banho!! (Sempre sofri imenso com este pequeno, grande pormenor que eram as casas de banhos dos festivais, por todas as razões que não vou explicar, porque quem já foi, há 15, 10, 5 anos atrás, sabe também como eu) mas quando digo 10 pontos, são mesmo 10 pontos cheios e completos! Até espelho havia!!

Ainda não estávamos no auge da noite, mas todo o espaço refletia já uma imensa concentração de pessoas e alegria. A boa energia pairava no ar, sorrisos contagiantes, pessoas a dançar, a brindar e confraternizar. Eu aproveitei o entardecer para fazer todo o reconhecimento do recinto e poder assim, durante a noite estar familiarizada com tudo aquilo que aquela noite me poderia proporcionar.

A verdadeira cidade do Rock!

Esta avenida era muito engraçada. Com estas fachadas super coloridas e numa grande azáfama de atividades e experiências. Mas como numa festa não pode faltar alegria (e não faltou um segundo) também foi chegada a hora de me refrescar e preparar para os concertos da noite!

Existiam inúmeros spots para comer e beber, mas eu tive paixão à primeira vista por este bar da Super Bock que mesmo ficando no cimo da colina, nunca me demoveu a vontade de regressar. E como quem gosta não se cansa, subi algumas vezes o “monte” e obtive sempre a devida recompensa!

E chegou o momento dos concertos, onde houve espaço para dançar, saltar e soltar a voz! O bom nestes festivais cheios gente é podermos soltar alto e sem medos o cantor que há em nós! Ninguém nos ouve, porque todos cantam e instala-se uma sinergia de festa contagiante.

Fergie, com o seu fulgor e sex appeal em palco aqueceu a chegada da noite num espetáculo cheio de coreografias e carregado de muita sensualidade. Para mim, que não conheço muito o seu trabalho a solo, valeu-me o que acabei de descrever e a surpresa dos The Black Eyed Peas com o tema I Gotta a Feeling a fecharem o concerto. Seguiu-se Mika, com uma energia incrível, com projeções cheias de cor e animação e para quem não estava à espera de ouvir guitarra portuguesa e fado, neste que se chama o festival do rock, Mika numa bonita homenagem ao nosso querido e já consagrado património, canta e encanta em português um tema de Mariza, Meu Fado. 

Chega-nos por fim, os tão esperados e cabeça de cartaz, Queen e Adam Lambert para agitarem todas as gerações presentes naquele recinto e onde todos cantaram, dançaram, recordaram e aplaudiram os vários temas, que ainda hoje, são grandes referências musicais,  sem nunca descurar a estonteante e vibrante energia que se sentia no ar!

E se há festa, há fogo!!

Tenho a certeza que já sublinhei diversas vezes que, esta noite estava incrível, e até a lua, que assistia lá do alto a este maravilhoso espetáculo, estava gigante e cheia de alma.

Depois dos Queen e Adam Lambert fecharem o palco principal em grande estilo e muito power, gerou-se aquela já prevista caminhada em direção à tenda de música eletrónica. Paragem para equilibrar os níveis com um kebat à portuguesa e contemplar as vibrantes e hipnotizantes luzes desta roda gigante.

E se pensam que isto já acabou… Não acabouuuuu!!!

Dj Vibe!!

E para quem é da velha guarda, certamente que se lembra do grande Carl Cox, que agora sim, fechou a noite com muita luz, muito som, muita dança e ficamos todos de coração cheio com esta festa!!

E que mais há a acrescentar?!

Olhem, foi… Absolutamente maravilhoso! Sorrisos nunca faltaram!